Dia 29 de outubro de 2012. Data que o torcedor do Uberlândia esperava para poder ver o armador Valtinho de volta ao time e ajudar na conquista do 12º títutlo do Campeonato Mineiro. Mas exatos cinco meses após a cirurgia, o maestro, como é chamado pelo torcedor, ainda não sabe quando volta às quadras. Com dores no pé operado, o armador faz intenso trabalho de fisioterapia para que possa adaptar, o mais rápido possível, aos pinos colocados em maio deste ano.
Valtinho lesionou o pé esquerdo na vitória do Uberlândia sobre o Vila Velha por 100 a 63 no dia 13 de janeiro, em partida válida pelo NBB-4, no Ginásio do UTC. O que parecia uma torção, foi diagnosticado posteriomente como um rompimento nos ligamentos. Após o fim da temporada passada, o armador fez a cirurgia em maio e está no período de recuperação. Mesmo com a previsão de cinco meses, o jogador afirmou que não tem como precisar o dia em que vai jogar de novo.
– O prazo era de quatro meses, depois cinco, mas não tem como especificar. Agora estou tratando, tentando correr meia hora na esteira, trabalhando na piscina e fazendo coisas que posso, para ir condicionando o pé. Quando sinto que está doendo, eu paro – afirmou.
Bem humorado, o jogador do Uberlândia disse que faz de tudo para voltar a, pelo menos, treinar com a equipe. Praticamente o dia todo na fisioterapia, Valtinho tenta fazer com que o pé se adapte aos pinos que comprometeram a movimentação completa.
– Estou tentando de tudo. Toda hora alguém fala algo, vou e tento fazer (risos). Mas falando sério, faço fisioterapia o dia todo para fortalecer o pé, a perna, para quando voltar a correr não sofrer alguma lesão. Quando retornar, estarei mais condicionado e dado um passo adiante – revelou.
“Não tem previsão”, diz fisioterapeuta
O fisioterapeuta do Uberlândia, Silas Pereira Rezende, confirmou que todos os recursos dentro da fisioterapia estão sendo aplicados no armador. Tudo isso, por conta da cirurgia que era a única opção de recuperação dos ligamentos.
– O dia dele se resume à fisioterapia. Usamos todos os recursos para intensificar o trabalho e fazer com que o corpo se adapte. Os pinos limitam o movimento, mas era o único recurso – afirmou.
Na linguagem técnica, o médico explicou que o jogador precisa passar por um reajuste neuromuscular e equilíbrio biomecânico para diminuir as dores nos pés. Para conclusão de todo o processo, Silas afirmou que não existe previsão, pois varia de um organismo para o outro.
– Os pinos tiraram o movimento entre ossos, que foram unificados. A adaptação do organismo depende e, até ajustar tudo, a dor vai sumindo aos poucos. Não consigo dar previsão. Só o tempo – revelou.
Parar? Nem pensar
Mesmo com todas as dificuldades, Valtinho não pensa em parar. O jogador ...
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